Visconde de Mauá (RJ)


Visconde de Mauá virou figurinha fácil nos nossos roteiros de viagem. Vira e mexe damos uma passadinha na vila para aproveitar um pouco da paisagem, das cachoeiras e da gastronomia.
O lugar é bem bacana e compreende 3 vilas: a de Mauá, a de Maromba e a de Maringá. Faz parte dos municipios de Resende e Itatiaia (no RJ) e Bocaina de Minas (MG)
É interessante ir de carro para conhecer os recantos mais afastados. Já fomos uma vez de onibus e acabamos ficando no centrinho e conhecendo apenas a cachoeira do Escorrega e o Poção, na Vila de Maromba.

Não que não seja um programa legal. É e muito!
Mas, Mauá é bem mais. Possui lugares bem interessantes e diferentes, que valem a pena serem visitados.
Não só uma mais muitas vezes.

As cachoeiras do Alcantilado estão localizadas numa fazenda no Vale do Alcantilado. Paga-se para entrar, mas vale a pena conferir a quedas d'agua e as piscinas naturais.
E o legal é a trilha para o "quase" topo da cachoeira. O visual é incrível e rende boas fotos.



A Cachoeira da Saudade fica há uns 15 quilometros do centro de Mauá e é um passeio inesquecível.
Para se chegar as quedas d'agua, faz-se uma trilha de uns 2 quilometros. É por ela que encontramos, também, várias piscinas naturais. Esse passeio também é pago.



Um outro passeio que vale a pena é fazer a trilha da Pedra Selada.
A subida é ingrime e forte e leva-se umas 3 horas para se chegar ao pico da montanha.
Como somos praticantes do trekking, subimos. Mas não indicamos para quem não tem experiencia em trilhas.
A paisagem é linda e valeu todo o esforço



Além de todos esses passeios matutinos, o turismo gastronomico é uma otima pedida.
Indicamos a truta ou foundue do restaurante Coisas do Arco da Velha e os pastéis da Casa do Pastel, em especial o de bacalhau e o de truta. Mas o charme esta em cada cantinho de Visconde de Mauá e os restaurantes, lanchonetes e cafeterias são bem especiais.
Enfim, se tiver um tempinho e gostar do friozinho da montanha, dê uma passadinha em Visconde de Mauá e aproveite casa segundo da estadia.

Como chegar




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Conceição de Ibitipoca (MG)


Conceição de Ibitipoca é um distrito da cidade de Lima Duarte e é uma das vilas mais antigas de Minas Gerais.
O lugar é simplesmente MARAVILHOSO!
A vila é bem pequena e seus moradores convivem bem com os turistas. Bares, restaurantes e lojas de artesanato estão sempre cheias
Antes de irmos para o Parque Estadual de Ibitipoca, que era nosso destino final, tambem fizemos um roteiro semelhante da maioria dos visitantes do local e aproveitamos para dar uma olhada nas igrejas da vila.
A Matriz de Nossa Senhora da Conceição  data de 1768 e

a Igreja de Nossa Senhora do Rosário

construida pelos escravos, no inicio do século XIX, que não podiam assistir as cerimônias religiosas na Matriz, estavam bastante conservadas e esta última estava fechada e em obras.
Bem bacana ver que o patrimônio do local esta sendo tratado e protegido.
Passeio que vale a pena, assim como provar uma comidinha caseira mineira. Não faça como o Edu que saiu do Rio para comer pizza em Minas, rs. Eu provei o tempero e não me arrependi.

Nosso primeiro dia se resumiu a "exploração" do local e do camping em que ficamos alojados.
O camping Canto da Vida foi descoberto pelo acaso. Seguimos direito para o Ibitilua, que é bastante conhecido no local e que estava super lotado.
Seguindo em frente, pelas informações dos moradores (sempre solícitos), chegamos no Canto da Vida.
Bem organizado, preço bastante convidativo, silencioso e com boa estrutura. Vale a pena.

No dia seguinte, seguimos para o Parque.

Pagamos a entrada e seguimos para a Sede para pegar as informações necessárias para uma boa estadia. Descobrimos que 1 dia seria pouco para conhecer tudo. É claro que vamos voltar

A partir da Sede seguimos até a Gruta dos Coelhos

E até a Prainha, que nos impressionou pela cor da água e pela temperatura: muito gelada!

O lugar é realmente muito lindo. Resolvemos seguir para a direção do Lago dos Espelhos e depois voltar e conhecer a Ponte de Pedra porque, como dissemos antes, 1 dia é pouco para conhecer todo o Parque. Deixamos a trilha para a Janela do Céu, que é super longa, para uma próxima vez.
Seguimos para o Lago Negro

e, finalmente, chegamos até o Lago do Espelhos

A água também estava bastante gelada e o mais engraçado é que o local estava bem cheio de gente. Todos sentados esperando algum corajoso entrar na água, rs.
Seguimos, então, em direção a Cachoeira dos Macacos.


Durante as 6 horas que ficamos no Parque, vimos muita coisa bonita. Mas muito mais nos esperava. A sensação que se tem é tão boa, que não dá nem para explicar.
Tô me tornando repetitiva mas... o lugar é um espetáculo!

E sabe o que nos fez desistir da Cachoeira dos Macacos? A tal Ponte de Pedra que tanto ouvimos falar.


O rio passa por dentro da caverna. Nós passamos por cima dela. Descemos e... lá se vão mais 100 fotos, rs.
Infelizmente não vai dar pra postar tudo aqui, mas valia a pena!


Antes de irmos embora ainda nos rendemos a Lagoa Negra. A água continuava super gelada, mas o calor era intenso.



Indo para Conceição de Ibitipoca não esqueça:

* O Parque é muito grande o que vale 2 dias de visita;
* Não esqueça máquina fotográfica. O visual é fantástico;
* Leve protetor solar para as grandes caminhadas que vai fazer. Se for até o lago dos Espelhos primeiro siga veja que existem "mini trilhas" para outras pequenas quedas d'agua durante o percurso. Vale a pena visitá-las.
* O parque Estadual do Ibitipoca é pago e existe quantidade minima de entrada de pessoas por dia. Durante o feriadão do Reveillon a entrada custava R$ 15,00 e a quantidade de pessoas era de 800. Ele abre as 9 h e ao chegarmos as 8:45 h, já havia uma fila "considerável" esperando pela abertura. Chegue cedo.
* Saindo do Rio de Janeiro levamos, aproximadamente, 3 h para chegar a Lima Duarte e mais quarenta minutos para chegar no vilarejo de Ibitipoca, em estrada de chão (está bem conservada).
* O restante é só desestressar e aproveitar!

Mapa do Parque Estadual do Ibitipoca:



Caminho que fizemos até a local:


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Paraty (RJ)


Conheci Paraty praticamente "no susto". Tínhamos combinado de almoçar fora e acabamos jantando na cidade, rs.
Loucura?! Não, se comparando com a beleza do lugar.
Sempre tive muita vontade de visitar Paraty, mas nunca tinha tido oportunidade. Ele já conhecia, mas faltava ver mais algumas coisas. Então, como tínhamos pouco tempo, fomos a luta.
Chegamos em dia de festa.

As ruas principais da cidades estavam enfeitadas a espera da procissão que ficamos sabendo depois ser a festa de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.
Somando a arquitetura com todo esse clima de festa religiosa, a cidade ficou ainda mais charmosa.
Só faltou a fenômeno das mares, mas não estávamos em lua cheia.
Aproveitamos a movimentação e seguimos em frente...



Realmente não há o que falar. Tudo é muito lindo, a comida é boa e as pessoas são bastante simpáticas.
Demos uma olhada em algumas galerias e lojas de artesanato, porque isso também faz parte, e deixamos o restante do passeio para o dia seguinte.



Tiramos mais algumas fotos no centro histórico e começamos a procurar outros recantos.



Fomos até a marina onde ficam atracados os barcos pesqueiros e as escunas que fazem que levam os turistas para conhecer a cidade de um outro ângulo. Infelizmente não fomos: além de caro, o passeio durava muito tempo e tínhamos que voltar pro Rio naquele dia.

Mas deixa pra próxima...
Fomos então visitar o Forte Defensor Perpétuo.


A construção esta bem conservada e de lá temos uma bela vista da Baía de Paraty.

Ele fica localizado próximo ao centro histórico (uns 15, 20 minutos de caminhada) e para chegar lá, subimos uma pequena trilha (nada radical. Dá pra subir tranquilo).
Sentimos falta de algumas informações já que o lugar é um museu a céu aberto...
Mas valeu!

Mas lembre-se, se for visitar Paraty:
* Não faça como nós. Chegamos no sábado a noite e só tínhamos o domingo para aproveitar a cidade. Por esse motivo, deixamos de conhecer praias, cachoeiras etc. A cidade é muito linda e é necessário um pouco mais de tempo para aprecia-lá.
* Leve dinheiro pois, apesar de alguns lugares cobrarem preços justos por comida, diária etc, pode-se não ter tanta sorte assim e acabar só encontrando vagas em pousadas e restaurantes caros.
* Não deixe de fazer o passeio de escuna. Quem fez disse que é inesquecível.
* Vá com calçado confortável para andar nas ruas de pedras. Salto nem pensar!
* Quando já tiver pego a estrada, na volta, de uma passadinha em Mambucaba, só para apreciar o visual do lugarejo:

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